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Brasil na cabaça | 2006

Primeiro projeto itinerante da dupla - uma viagem de estudo e pesquisa prática pelos estados do Maranhão, Bahia, Ceará e Pará,

com duração de sete meses.  

Arthur Andrade

Bem vindas e bem vindos! 

Acompanhem as novas andanças de Bifi e Quinan pela região Norte, com apresentação de O Dia da Caça, Contação de Histórias e Oficina de Palhaçaria. Bora se encontrar!

Na cidade de Manaus fizemos a Oficina de Palhaçaria onde tivemos o prazer de conhecer nossos parceiros e parceiras manauaras, além de discutir as políticas públicas de cultura com uma turma da pesada do Instituto da Amazônia, responsável pela revitalização e ocupação da Praça do Paço. 

Amazonas

Fizemos duas apresentações de "O Dia da Caça" na Feira do Paço e na Escola Paula Franssinete.

 

Em Santa Isabel do Rio Negro, o convite para o espetáculo foi feito por Bifi e Quinan nas escolas, sala por sala, de forma interativa. Apresentamos "O Dia da Caça" e a atividade de Formação de Platéia "Las Cabaças Contam" no ginásio repleto de crianças e professores.

Total de público atingido: 2293

Foto: Rodrigo Bastos

Foto: Rodrigo Bastos

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Acre

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Na Oficina de Palhaçaria em Rio Branco tivemos um grupo bem experiente, além da conversa com artistas e produtores locais. Essas trocas sempre fortalecem a rede entre os trabalhadores de cultura da região Norte, com tanta especificidade que caracteriza a região.

Em Xapuri fomos acompanhadas pela equipe de Comunicação da Petrobras Distribuidora na missão de gravar um vídeo institucional. Para nós, ajudar a divulgar o alcance do maior edital de circulação de Artes Cênicas do país é uma grande honra! Tivemos a sorte de chegar em Xapuri na véspera do aniversário de Raimundão, o que nos possibilitou uma apresentação extra no Seringal Floresta. 

 

Total de público atingido: 2417 pessoas

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Foto: Talita Oliveira

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Roraima

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Estivemos em Boa Vista e Alto Alegre entre o primeiro e segundo turno das eleições para presidente. O Brasil em polvorosa! 

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Conhecemos um pouco mais de perto a realidade dos nossos vizinhos Venezuelanos em Boa Vista e pudemos fazer uma apresentação extra no abrigo Rondon 1.

Total de público atingido: 1504

Foto:Marina Quinan

Em Boa Vista compareceram 447 pessoas na praça Germano Sampaio para assistir O Dia da Caça e 170 alunos na Escola Aquilino da Mota Duarte. Tivemos 25 participantes na Oficina de Palhaçaria e 15 pessoas na Usina Cultural para o Bate Papo com os artistas locais sobre o fazer cultural na região Norte.

Em Alto Alegre tivemos um público incrível de 800 pessoas na PraçaGonçalves Dias e 47 crianças na atividade de Formação de Platéia Las Cabaças Contam na Escola Ecolegis.

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Rondônia

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O Dia da Caça foi na praça São Sebastião com 250 pessoas e na Escola Bilíngue (ouvintes e deficientes auditivos) com 30 alunos, com um incrível Bate Papo ao final da apresentação. Neste dia Bifi e Quinan foram batizadas com um gesto para cada palhaça na linguagem de libras!!!

Na Escola Sementes do Araçá, a atividade de Formação de Plateia contou com 80 crianças do ensino infantil e fundamental.

Em Porto Velho conhecemos o grupo O Imaginário, que cedeu sua sede para a realização da Oficina de Palhaçaria, com 25 participantes e a Conversa com os Artistas Locais com 11 artistas e muitas conversas sobre políticas públicas para a área cultural.

Seguimos de ônibus para Ji-Paraná e fomos recebidas `as 6h com bom humor por Keila Silva e sua equipe. O rio Machado estava muito cheio, havia transbordado em muitos pontos da cidade, deixando 10 famílias desabrigadas. Foram alojadas no ginásio da cidade e lá fomos nós apresentar alguns números da palhaçaria para todos.

O Dia da Caça aconteceu no Teatro Dominguinhos com 200 pessoas e na Conversa com Artistas Locais tivemos 6 interessados.

Na escola Almir Zandonadi contamos com 250 crianças na Atividade de Formação de Platéia.

Total de público atingido: 896

Circulação BR
Amazônia adentro

Arthur Andrade

Rodrigo Luz

Rodrigo Luz

Palhaças

Amazônia adentro

2008

Palhaças Amazônia Adentro (2008) foi uma parceria com os Doutores da Alegria. A dupla percorreu durante 10 meses comunidades ribeirinhas, quilombolas e indígenas dos estados do Acre, Amazonas, Pará, Amapá e Maranhão, exercendo o ofício da palhaçaria.

A dupla recebeu a visita de Anderson Spada, Davi Taiyu, Fernando Paz e Luciana Viacava, também palhaços e parceiros dos Doutores da Alegria e assim, puderam atuar juntos nas comunidades do estado do Maranhão. As intervenções foram filmadas e fotografadas por Rodrigo Luz e Frederico Galante. Confiram as fotos e os vídeos produzidos nesse projeto!

Rodrigo Luz

Rodrigo Luz

Rodrigo Luz

Taracuá, rio Uaupés,

São Gabriel da Cachoeira (AM)

Sabá é professor de matemática do ensino médio, já viajou para SP, RJ e Brasília. Disse que o mundo da cidade é igual a um mato cheio de onças, você pode morrer a qualquer hora. Sempre que se referiu ao mundo dos brancos usou a expressão: _ O mundo envolvente.

Fotos: Rodrigo Luz

Com os  Yawanawás no Rio Gregório (AC)

Subimos até uma das aldeias dos Yawanawas que fica proxima daqui. Tonin entrou na brincadeira com tudo. Inclusive Bifi quase quebrou o pescoço no jogo!

 

A lingua facilitou todo o improviso pois todos falam o português, inclusive as crianças.

Fotos: Rodrigo Luz

A definição katukina sobre a panema:  
_ É como um carrapato. Ela gruda e você não percebe. Tomamos o Kambô porque ele faz você sentir que vai morrer. Daí o carrapato também acredita e vai embora. Mas você sobrevive e a panema passa.

Almoçamos farinha e banana na casa do filho da D. Antônia que tinha dois jabutis de estimação.

Brincamos de cana e mamão na aldeia Masheya. Mulher puxava de um lado, homens do outro. Quem ganha, fica com a cana. A do mamão era jogar o mamão para seu time, não deixando o outro pegar. Nisso o mamão já ia ficando machucado, pronto para comer. E foi o que aconteceu com o time vencedor.

Com os  Katukinas no Rio Gregório (AC)

Fotos: Rodrigo Luz

No fim do dia, antes de anoitecer, o sino da igreja tocou muita gente foi a um encontro que era um pouco de missa (feita por um padre indígena) misturada com reunião comunitária para organizar a festa. Vimos duas senhoras indo para a igreja, cada uma com sua lanterna. Falavam na língua delas. Quando nos viram, perguntaram se éramos enfermeiros. Dissemos que éramos palhaças. Ela nos contou que há muito tempo veio um grupo assim, ela não sabia se de SP ou RJ. Disseram que gostaram muito.

_Como era o nome do grupo?

 _ Não sei não. Isso a gente esquece.

Camanaus e Serra Baixa (AM)

Fotos: Rodrigo Luz

Fotos: Rodrigo Luz

Cachoeira do Aruã, rio Arapiuns (PA)

Na casa de Ana, Bifi tomou uma poção mágica que Quinan foi buscar para fazer seus dentes reaparecerem, pois haviam fugido da boca. As crianças jogavam água nos pés, na cabeça, mas não adiantava... os dentes corriam e Bifi corria atrás.

Fotos: Rodrigo Luz

Mazagão Velho, rio Mutuacá (AP)

Um dia inteiro para chegar.

Duas balsas é preciso para atravessar os rios.Chegamos no fim da tarde na pequena cidade toda enfeitada com bandeirinhas, as nuvens amarelas de sol poente. 

"viemos lá de Marrocos

 para uma vila habitar

 revivemos nossa história

num cantinho do Amapá"

Fotos: Rodrigo Luz

Santarém (PA)

Jose Luis Barbosa Cunha é o Palhaço Pimentinha, saxofonista da Orquestra da cidade. Entrou para o circo de tanto olhar. Um dia o palhaço adoeceu e ele sabia tudo de cor. Assumiu seu lugar desde entao. Ficamos uma tarde toda conversando com ele. Nos ensinou a entrada da Égua Relampago.

Fotos: Rodrigo Luz

Frechal, Damásio e Ilha dos Lençois (MA)

com Anderson Spada, Davi Taiyu, Luciana Viacava e Fernando Paz

Chegamos no Frechal `as 11:30hs. 

Cumprimentamos D.Duzinha que estava alegre como eu nunca vira antes. Disse que havia pensado na gente semana passada, sem saber que vínhamos.

Ilha dos Lençóis (MA)

com Anderson Spada,   Davi Taiyu, Luciana Viacava
e Fernando Paz

Partimos com o sol nascendo rumo `as terras dos filhos do rei Sebastião. Assim gostam de ser chamados os habitantes da Ilha, que foram conhecidos durante muito tempo pelo nome de Povo da Lua. Devido ao grande número de albinos, só saiam de casa `a noite. 

Ouvimos muitas histórias do boi Turino e do cavaleiro que aparece em noites enluaradas. Antigamente muita gente via essas figuras no alto da morraria, como chamam as dunas aqui. Mas dizem que o encantado foi morar em outra comunidade porque aqui já está muito movimentado. Antigamente encontravam peças em ouro debaixo da terra e o morro que treme todo dia.

Hoje somente

em luas cheias.